Buscam coletar dados que, pela “ciência oficial” só seriam possíveis via exames laboratoriais convencionais.
Ou, indo além dos aspectos físicos, onde raios da iris seriam capazes de desvendar até características psíquicas inconscientes.
A evolução dos equipamentos iridológicos, que da simples inspeção visual, passando por lupas, até o grau atual de captação de imagens digitais (hoje em dia, a custo bem acessível…) contribuiu para a disseminação da técnica, despertando cada vez mais adeptos apaixonados, bem como ferrenhos críticos igualmente exaltados.
Tamanho passionalismo resulta em exageros, que ora subestimam, ora superestimam as reais possibilidades práticas da Iridologia.
O caminho para a revitalização e segurança legal da Iridologia, é assumir a vocação para a Terapia Holística, descartando a “herança médica” do Século 19.
Eis a razão pela qual o CRT coordenou o Projeto Iridologia, que certamente é a maior e mais importante pesquisa realizada na área, que resultou em novos rumos, acrescentando mais um capítulo essencial na História da Iridologia mundial.
Estatisticamente. a Iridologia é a técnica que apresenta maior incidência de processos criminais contra seus praticantes, via de regra, por exercício ilegal de medicina e charlatanismo.
Quando exercida junto ao péssimo hábito de associar o atendimento à venda e/ou fabricação de produtos, o enquadramento penal se amplia, passando a incluir crime contra a saúde pública, o qual é classificado como hediondo e, portanto, inafiançável.
Independente dos aspectos legais, a Iridologia também é a vertente que mais soma reclamações técnicas e éticas originadas da Clientela.
Estudando a fundo todos os casos julgados, alguns tópicos se mostraram fundamentais a prevenir problemas legais:
Jamais associar atendimentos com a venda e/ou fabricação dos produtos que serão recomendados.
Nunca vincular a análise iridológica ao conceito de “doenças”.
Somente recomendar produtos de venda livre.
Na verdade, todas as Orientações, Pareceres e Informativos oriundos do CRT sempre foram claros quanto a corrigir estas atitudes, pois além de antiéticas, são igualmente consideradas ilícitas.
Já a insatisfação quanto à parte técnica exigiu um estudo específico, o qual denominou-se Projeto Iridologia e demandou vários anos de levantamentos.
Os resultados confirmaram as conclusões dos estudos internacionais que são unânimes em concluir que não é viável associar os sinais iridológicos ao conceito de “doença”.
Outra constatação foi a de que a presença física do Cliente e a conversação são fundamentais para que a análise iridológica seja melhor sucedida.
O Projeto Iridologia também aponta para a viabilidade da técnica, desde que foque suas avaliações em parâmetros “energéticos” e psíquicos.
O estudo igualmente destacou a importância de que a Iridologia sempre seja exercida em associação com uma ou mais linhas terapêuticas.
A Fitoterapia e a Terapia Ortomolecular são as mais comumente associadas à analise da iris, e, é claro, sempre há de somar-se a Psicoterapia Holística, que é parte integrante de todo atendimento com Terapia Holística.
Conciliando todos estas parâmetros, a elaboração da NTSV – IRIDOLOGIA define e esclarece à sociedade e aos Profissionais como usufruir da Iridologia, de forma adequada às leis, à ética e com eficácia técnica.
Somente o CRT, por sua já consagrada experiência em desenvolver padrões de trabalho adequados à legislação e mercado brasileiros, é capaz de conciliar, sem favoritismos, as mais diversas correntes da Iridologia.
Assim sendo, eis que em 2015, coroando anos de estudos do Projeto Iridologia, todo este conhecimento é apresentado sintetizado na forma de NTSV – Norma Técnica Setorial Voluntária específica para esta técnica:
NTSV – RT 002 – Reflexoterapia
Boas Práticas em Iridologia e Adequação de Material
Ainda neste primeiro trimestre de 2015, o CRT publicará o inteiro teor desta importante Norma, que guiará a todos nós para uma Nova Era da Iridologia, norteando a todos os Profissionais zelosos.