O Pracinha e o Deus dos Mares

A crônica narra a descoberta do autor, Henrique Vieira Filho, durante a catalogação do acervo de seu tio, o pracinha Ary Vieira, um veterano da 2ª Guerra Mundial. Entre medalhas e documentos, ele encontra o “Certificado do Império de Netuno”, datado de setembro de 1944. O texto explica o significado dessa tradição naval — a iniciação de um marinheiro na travessia da Linha do Equador. A crônica reflete sobre o belo contraste entre a seriedade da missão de guerra e a celebração do ritual mitológico de Netuno Rei, destacando como a humanidade se agarra ao humor, ao mito e à tradição, mesmo nos momentos mais sombrios da história.